Chadras: As pedras ígneas (World of Wallfir)

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A primeira versão das Chadras me veio à mente enquanto eu aguardava numa sala de espera de um consultório médico. No mesmo instante peguei meu sketchbook e comecei a rabiscar como seria este objeto se ele realmente existisse.

O nome "Chadra" vem da junção simples das palavras "Chama" e "Pedra" e a ideia deste objeto surgiu enquanto eu imaginava um personagem fugindo de uma batalha e se escondendo dentro de um buraco escuro sob os troncos de uma árvore antiga, onde ele encontrou a entrada para antigas ruínas. 

A ideia que surgiu é que as Chadras são objetos comuns dentro deste universo, como uma espécie de isqueiro ou lamparina, porém adaptado à história do universo de Wallfir.

A aparência e funcionamento das Chadras é bem simples: Trata-se de uma pedra bem lisa, fria e escura com aspecto azulado e translúcido, contendo um prego fincado em uma das extremidades e uma inscrição em Mor'ânscrito (a antiga escrita desenvolvida por Mor'Om, o Magnânimo) que indica a palavra "Fogo" (semelhante ao conceito de runas antigas). Quando enrolada por uma faixa contendo os inscritos "acima e abaixo" (em Mor'ânscito) ela entra em ignição espontânea, produzindo uma chama mágica que não queima se segurada rapidamente.

Para se manter segurando a Chadra por um período maior é necessário uma luva especial, ou pendurá-la numa corrente para que possa ser utilizada como lamparina.

As Chadras são fáceis de serem utilizadas, porém difíceis de serem produzidas, já que o material da qual são feitas é tão rígido quando o diamante e só é consumível pelo fogo que ela mesma produz. A forma como elas são incrustadas e os materiais corretos utilizados para se produzir as "faixas de ignição"  são segredos guardados pelos mestres de Azularia, terra de origem da matéria prima.

O Conto das Chadras

“No atual império Pylaris, durante a Guerra das bestas, uma grande rocha escura e flamejante desceu dos céus junto a três enviados (Auriel, a justiça ardente; Meroc, o enigmático; e Jureb, o risonho). O impacto da rocha gerou o que hoje é conhecido como o Monte Anil.

Os três enviados da Chama Eterna revelaram aos filhos da terra como utilizar os fragmentos da grande pedra para gerar uma espécie de chama extremamente brilhante, mas que ao mesmo tempo não feria da mesma forma que o fogo comum, desde que gerado da forma correta.

Anos depois, uma grande exploração do material se iniciou na região e, por consequência da mineração, pequenos acampamentos sobre o Monte Anil se uniram formando o reinado de Olão, que mais tarde se transformaria na atual cidade Azularia.

Com o forte comércio gerado pelo "Fogo de Pedra", a cidade do rei Olão cresceu e prosperou. Seu filho Jadelão, o mago anil, selou o segredo da produção de Chadras no interior do Mosteiro do Fogo (o coração de Azularia) garantido o monopólio do comércio de “fogo de pedra” nas mãos dos senhores da piromancia azulariana.

Atualmente Azularia continua sendo uma potência piromântica e produz praticamente todos os Chadras vendidos em Pylaris. Alguns poucos monges e magos que vivem fora de Azularia sabem os segredos da produção de Chadras, porém sem a matéria prima (os fragmentos retirados do Monte Anil) não podem fazê-los.”

As Chadas, o Mundo de Wallfir e a história da Chama Eterna continua em desenvolvimento!
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